É como acordar e ver que
tudo não passou de um sonho; É como voltar de marcha-ré todo o caminho já
percorrido; É voltar a ser uma pessoa “comum” depois de um tempo se sentindo
“especial”; É ter que esperar passar o tempo para se sentir melhor; É sentir que
tudo ficou sem graça; É saber que isso acontece, com muitas pessoas, mas não
sentir alivio por não estar sozinha!, e é péssimo! É sentir solidão porque já
havia se acostumado em senti-lo todos os dias. É procurar a causa da perda
mesmo sabendo que não dá para encontrar; É alternar fases de não querer mais engravidar
com outras de desejar conceber imediatamente; É ter acreditado que comigo não
aconteceria esse imprevisto e perceber que essa sensação de proteção é falsa; É
conhecer mulheres que engravidaram na mesma época e observar seus bebes no colo
e o seu não estar ali; É sofrer sozinha, apesar do apoio da família e dos
amigos; É ter que encarar de frente a sensação de incompetência; É exercitar a
paciência para esperar o que o destino está guardando; É sorrir, mas o coração
esta em pedaços, e ter que caminhar com uma saudade infinita no peito...
Achei esse texto percorrendo blogs na internet, eu estou me sentindo assim, exatamente assim, estou com o peito apertado....
Pedro te amarei eternamente!